sábado, 30 de agosto de 2014

Canoa

Amar-te é descrever-te.
Nos sonhos enlouquecidos.
Teu corpo é como uma canoa.
Em que me entrego à deriva.
O nossos corpos.
São casulos de infinitas sedas.
Sentir a tua pele.
Ser a saudade do teu doce gemido.
Roubar os teus beijos.
Gritos sem dor.
Ser o teu céu.
Sentir o bater do coração.
Ver nos teus olhos a paixão.
Soltas em mim o vulcão.
Tenho sede.
Dos rios do teu desejo.
Mergulho no teu corpo.
Delira como o mel da paixão.
Dois corpos que fundem.
Que se consomem sem fim.
A melodia que se fez poesia.
Amar-te é descrever-te.
É iluminar-te nas noites frias!

1 comentário:

Marcia M disse...

Eu já tive uma canoa rs,é muito comum por aqui,usávamos para ir a ilha próxima pescar ,bela foto.
Lindo poema!